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O futebol estadunidense em solos germânicos

Nos últimos tempos, temos visto muitos norte-americanos em grandes equipes da Alemanha


Imagine o seguinte cenário: Copa do Mundo de 1990, uma Alemanha imbatível guiada por craques como Matthäus e Jürgen Klinsmann, passando por Holanda, Tchecoslováquia, Inglaterra e sendo campeã contra a Argentina na final, enquanto em outro continente, os torcedores estadunidenses lamentavam a eliminação no Grupo A com nenhum ponto anotado na fase de grupos. Bom, hoje o cenário não é o mesmo. Claro, a Alemanha continua sendo uma potência mundial no futebol, porém os EUA se desenvolveram e investiram muito no esporte, revelando craques como Dempsey e Donovan para o mundo, sendo este segundo a revelação da Copa do Mundo de 2002. Mesmo com todos os investimentos, a MLS, liga norte-americana de futebol, ainda não se desenvolveu tanto e muitos bons jogadores americanos vão parar na nossa querida Bundesliga.

Pulisic em ação pela seleção americana (Divulgação/ForTheWin)
O primeiro desses jogadores que falaremos é o principal destaque americano e uma das maiores promessas da atualidade, cotado para ser muito maior do que fora todos os ídolos da nação no futebol. Falamos aqui de Christian Pulisic, meia de dezenove anos que joga pelo Borussia Dortmund. O jovem, desde que jogava nas categorias de base de seu país, era acompanhado pelos auri-negros como destaque e adentrou no time em 2016, onde rapidamente se consolidou e conseguiu o recorde de ser o estrangeiro mais jovem a marcar na Bundesliga. Destaque, já é pilar da seleção americana e tem nove gols em vinte jogos pelo seu país.



Brooks se consolidou como um dos bons zagueiros da Bundesliga (Divulgação/Bundesliga)
Na lista dos defensores norte-americanos que jogam na Alemanha, temos John Brooks e Timmy Chandler. Brooks é nascido na Alemanha e já chegou a disputar jogos pela seleção alemã, porém tem cidadania estadunidense e decidiu optar pelos Yankees. Recebeu atenção na temporada 2014-15, onde ganhou 68% das divididas diretas disputadas em 27 jogos pela equipe, virando zagueiro titular e peça-chave do Hertha. No começo dessa temporada, se transferiu para o Wolfsburg por vinte milhões de euros, transferência mais cara da história de um norte-americano. Timothy Chandler é lateral-direito, revelado pelo Frankfurt em 2008 e que rodou também pelo Nüremberg, voltando ao clube em 2014 onde, em algum tempo, foi se tornando indispensável para a defesa das Águias, ocupando a titularidade da ala.



Johnson é velho conhecido do torcedor alemão (Divulgação/Zimbio)
Na seção dos meias, temos Fabian Johnson que originalmente é lateral-direito, mas foi se adaptando a jogar mais pra frente devido a sua velocidade e atualmente joga na meia pelos flancos. Revelação do 1860 München, jogou pela equipe da Baviera durante três anos, jogando 83 jogos pela liga e marcando quatro gols. Passou por Wolfsburg, Hoffenheim e em 2014 chegou ao Mönchengladbach, onde joga atualmente. O segundo que citamos aqui é Alfredo Morales, volante do Ingolstadt desde 2013, com passagens pelo Hertha Berlim. Uma curiosidade é que, assim como Brooks, ambos são nascidos na Alemanha mas optaram pela cidadania norte-americana.



Wood é esperança de gols pro HSV (Divulgação/Bild)
No ataque, o primeiro nome é Bobby Wood, nascido no Havaí e jogador do Hamburgo. Também revelado pelo 1860 München, passou pelo Erzgebirge Aue, Union Berlim e chegou aos Red Shorts na temporada passada, onde vem sendo titular ao lado de Filip Kostic e André Hahn na linha de frente, porém com apenas um gol na temporada. O segundo nome é Aron Johannsson: de nome e pais islandeses, foi revelado no país nórdico, rodando por alguns clubes e chegou ao AZ Alkmaar em 2013, com uma marca na Eridivisie de 29 gols e oito assistências em 58 jogos. Após ser destaque da equipe, se transferiu ao Werder Bremen com grande espera dos torcedores porém decepcionou com muitas lesões e pouco resultado, tendo oito jogos e um gol pelos Green-Whites nessa temporada.

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